
quarta-feira, 30 de novembro de 2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011
É POR AMOR
Sim, é por amor à vida que cantamos.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
POR DENTRO DO CÉREBRO
quando lhe foi perguntado:
O que fazer para melhorar o cérebro ?
Resposta:
Você tem de tratar do espírito.
Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício.
Se está deprimido, com a autoestima baixa , a primeira coisa que
acontece é a memória ir embora.
90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto,
desestímulo.
Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter motivação.
Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que
está fazendo
e ter a autoestima no ponto.
PODER: Cabeça tem a ver com alma?
PN: Eu acho que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte
cerebral,
você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar,
o coração está batendo, mas ele não está mais vivo.
PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?
PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral.
Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50%
quando rompem,
não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma
sequela grave:
ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem.
Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar,
tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave,
que pode ser prevenida com um check-up.
PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha?
PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média
era um horror.
As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas.
O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor.
Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.
PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?
PN: O exagero.
Na bebida, nas drogas, na comida.
O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra.
É muito difícil um cérebro muito bem num corpo muito maltratado, e vice-versa.
PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?
PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa,
mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral,
cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter,
colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na
célula, com partículas que
carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente.
Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.
PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?
PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos.
As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera.
Ninguém quer a decadência da velhice.
Se você puder ir bem de saúde, de aspecto, até o dia da morte, será
uma maravilha.
PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente.
Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?
PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades.
Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de
fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez.
Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás.
Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo
atrás, se adaptando.
PODER: Você acredita em Deus?
PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse,
aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz:
"Ele está salvo".
Aí, a família olha pra você e diz:
"Graças a Deus!".
Então, a gente acredita que não fomos apenas nós!
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Mensagem

segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Das resistências afros
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
O Espelho de Gandhi

terça-feira, 13 de setembro de 2011
Fez-se vingança, não justiça
Alguém precisa ser inimigo de si mesmo, e contrário aos valores humanitários mínimos, se aprovasse o nefasto crime do terrorismo da Al Qaeda do 11 de novembro de 2001, em Nova Iorque. Mas é por todos os títulos inaceitável que um Estado, militarmente o mais poderoso do mundo, para responder ao terrorismo se tenha transformado, ele mesmo, num Estado terrorista. Foi o que fez Bush, limitando a democracia e suspendendo a vigência incondicional de alguns direitos, que eram apanágio do país. Fez mais, conduziu duas guerras, contra o Afeganistão e contra o Irã, onde devastou uma das culturas mais antigas da humanidade na qual foram mortos mais de cem mil pessoas e mais de um milhão de deslocados.
Cabe renovar a pergunta que quase a ninguém interessa colocar: por que se produziram tais atos terroristas? O bispo Robert Bowman, de Melbourne Beach da Flórida, que fora anteriormente piloto de caças militares durante a guerra do Vietnã respondeu, claramente, no National Catholic Reporter, numa carta aberta ao Presidente: ”Somos alvo de terroristas porque, em boa parte no mundo, nosso Governo defende a ditadura, a escravidão e a exploração humana. Somos alvos de terroristas porque nos odeiam. E nos odeiam porque nosso Governo faz coisas odiosas”.
Não disse outra coisa Richard Clarke, responsável contra o terrorismo da Casa Branca numa entrevista a Jorge Pontual emitida pela Globonews de 28/02/2010 e repetida no dia 03/05/2011. Havia advertido à CIA e ao Presidente Bush que um ataque da Al Qaeda era iminente em Nova York. Não lhe deram ouvidos. Logo em seguida ocorreu, o que o encheu de raiva. Essa raiva aumentou contra o Governo quando viu que com mentiras e falsidades Bush, por pura vontade imperial de manter a hegemonia mundial, decretou uma guerra contra o Iraque que não tinha conexão nenhuma com o 11 de setembro. A raiva chegou a um ponto que por saúde e decência se demitiu do cargo.
Mais contundente foi Chalmers Johnson, um dos principais analistas da CIA, também numa entrevista ao mesmo jornalista no dia 2 de maio do corrente ano na Globonews. Conheceu por dentro os malefícios que as mais de 800 bases militares norte-americanas produzem, espalhadas pelo mundo todo, pois evocam raiva e revolta nas populações, caldo para o terrorismo. Cita o livro de Eduardo Galeano "As veias abertas da América Latina” para ilustrar as barbaridades que os órgãos de Inteligência norte-americanos por aqui fizeram. Denuncia o caráter imperial dos Governos, fundado no uso da inteligência que recomenda golpes de Estado, organiza assassinato de líderes e ensina a torturar. Em protesto, se demitiu e foi ser professor de história na Universidade da Califórnia. Escreveu três tomos "Blowback” (retaliação) onde previa, por poucos meses de antecedência, as retaliações contra a prepotência norte-americana no mundo. Foi tido como o profeta de 11 de setembro. Este é o pano de fundo para entendermos a atual situação que culminou com a execução criminosa de Osama Bin Laden.
Os órgãos de inteligência norte-americanos são uns fracassados. Por dez anos vasculharam o mundo para caçar Bin Laden. Nada conseguiram. Só usando um método imoral, a tortura de um mensageiro de Bin Laden, conseguiram chegar ao seu esconderijo. Portanto, não tiveram mérito próprio nenhum.
Tudo nessa caçada está sob o signo da imoralidade, da vergonha e do crime. Primeiramente, o Presidente Barack Obama, como se fosse um "deus” determinou a execução/matança de Bin Laden. Isso vai contra o princípio ético universal de "não matar” e dos acordos internacionais que prescrevem a prisão, o julgamento e a punição do acusado. Assim se fez com Hussein do Iraque, com os criminosos nazistas em Nürenberg, com Eichmann, em Israel e com outros acusados. Com Bin Laden se preferiu a execução intencionada, crime pelo qual Barack Obama deverá um dia responder. Depois se invadiu território do Paquistão, sem qualquer aviso prévio da operação. Em seguida, se seqüestrou o cadáver e o lançaram ao mar, crime contra a piedade familiar, direito que cada família tem de enterrar seus mortos, criminosos ou não, pois por piores que sejam, nunca deixam de ser humanos.
Não se fez justiça. Praticou-se a vingança, sempre condenável. ”Minha é a vingança” diz o Deus das escrituras das três religiões abraâmicas. Agora estaremos sob o poder de um Imperador sobre quem pesa a acusação de assassinato. E a necrofilia das multidões nos diminui e nos envergonha a todos.
Osama e Obama
Bin Laden saiu da vida para entrar na história. Até aí, nada de novo. A história, da qual poucos têm memória, está repleta de bandidos e terroristas, cujos nomes e feitos quase ninguém lembra. Os mais conhecidos são o rei Herodes; Torquemada, o grande inquisidor; a rainha Vitória, a maior traficante de drogas de todos os tempos, que promoveu, na China, a Guerra do Ópio; Hitler; o presidente Truman, que atirou bombas atômicas sobre as populações de Hiroshima e Nagasaki; e Stálin.
O perigo é que Osama passe da história ao mito e, de mito, a mártir. Sua morte não deveria merecer mais do que uma nota nas páginas interiores dos jornais. No entanto, como os EUA são um país necrófilo, que se nutre de vítimas de suas guerras, Obama transforma Osama num ícone do mal, atiçando o imaginário de todos aqueles que, por alguma razão, odeiam o imperialismo estadunidense.
Saddam Hussein, marionete da Casa Branca manipulada contra a revolução islâmica do Irã, demonstrou que o feitiço se volta contra o feiticeiro.
Desde 1979, Osama Bin Laden tornou-se o braço armado da CIA contra a ocupação soviética no Afeganistão. A CIA ensinou-o a fabricar explosivos e realizar ataques terroristas, movimentar sua fortuna através de empresas-fantasmas e paraísos fiscais, operar códigos secretos e infiltrar agentes e comandos.
"Bin Laden é produto dos serviços americanos”, afirmou o escritor suíço Richard Labévière. Derrubado o Muro de Berlim, desde 1990 Bin Laden passou a apontar seu arsenal terrorista para o coração de Tio Sam.
O terrorismo é execrável, ainda que praticado pela esquerda, pois todo terrorismo só beneficia um lado: a extrema direita. Na vida se colhe o que se planta. Isso vale para as dimensões pessoal e social. Se os EUA são hoje atacados de forma tão violenta é porque, de alguma forma, eles se valeram do seu poder para humilhar povos e etnias. Há décadas abusam de seu poder, como é o caso da ocupação de Porto Rico; a base naval de Guantánamo encravada em Cuba; as guerras ao Iraque e Afeganistão e, agora, à Líbia; a participação nas guerras da Europa Central; a omissão diante dos conflitos e das ditaduras árabes e africanas.
Já era tempo de os EUA, como mediadores, terem induzido árabes e israelenses a chegarem a um acordo de paz. Tudo isso foi sendo protelado, em nome da hegemonia de Tio Sam no planeta. De repente, o ódio irrompeu da forma brutal, mostrando que o inimigo age, também, fora de toda ética, com a única diferença de que ele não dispõe de fóruns internacionais para legitimar sua ação criminosa, como é o caso da conivência da ONU com os genocídios praticados pela Casa Branca.
Quem conhece a história da América Latina sabe muito bem como os EUA, nos últimos 100 anos, interferiram diretamente na soberania de nossos países, disseminando o terror. Maurice Bishop foi assassinado pelos boinas verdes em Granada; os sandinistas foram derrubados pelo terrorismo desencadeado por Reagan; os cubanos continuam bloqueados desde 1961, sem direito a relações normais com os demais países do mundo, e uma parte de seu território, Guantánamo, continua invadida pelo Pentágono.
Nas décadas de 1960 e 70, ditaduras foram instauradas no Brasil, na Argentina, no Chile, no Uruguai, na Bolívia, na Guatemala e em El Salvador, com o patrocínio da CIA e sob a orientação de Henry Kissinger.
Violência atrai violência, dizia dom Helder Camara. O terrorismo não leva a nada, exceto a endurecer a direita e suprimir a democracia, levando os poderosos à convicção de que o povo é incapaz de governar-se por si mesmo.
Vítimas inocentes não podem ser sacrificadas para satisfazer a ganância de governos imperiais que se julgam donos do mundo e pretendem repartir o planeta como se fossem fatias de um apetitoso bolo. Os atentados de 11 de setembro de 2001 demonstraram que não há ciência ou tecnologia capaz de proteger pessoas ou nações. Inútil os EUA gastarem trilhões de dólares em esquemas sofisticados de defesa. Melhor seria que essa fortuna fosse aplicada na paz mundial, que só irromperá no dia em que ela for filha da justiça.
A queda do Muro de Berlim pôs fim ao conflito Leste-Oeste. Resta agora derrubar a muralha da desigualdade entre Norte-Sul. Sem que o pão seja nosso, nem o Pai e nem paz serão nossos.
[Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Marcelo Gleiser e Waldemar Falcão, de "Conversa entre a fé e a ciência” (Agir), entre outros livros. www.freibetto.org - twitter:@freibetto
Copyright 2011 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Assine todos os artigos do escritor e os receberá diretamente em seu e-mail. Contato – MHPAL – Agência Literária (mhpal@terra.com.br)].
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Carta

"Há muito tempo, sim, não te escrevo.
Ficaram velhas todas as notícias.
Eu mesmo envelhecí: olha em relevo
estes sinais em mim, não das carícias
(tão leves) que fazias no meu rosto:
são golpes, são espinhos, são lembranças
da vida a teu menino, que a sol-posto
perde a sabedoria das crianças.
A falta que me fazes não é tanto
à hora de dormir, quando dizias
"Deus te abençoe", e a noite abria em sonho.
É quando, ao despertar, revejo a um canto
a noite acumulada de meus dias,
e sinto que estou vivo, e que não sonho."
Carlos Drummond de Andrade
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
O Ataque do Medo a Esperança
segunda-feira, 13 de junho de 2011

12/6/2011 | |
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| ''Lamento que líderes do PT deem consultoria aos donos do dinheiro''. Entrevista com Frei Betto |
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Sete anos após deixar o governo Lula, no qual foi assessor especial da Presidência, o escritor e assessor de movimentos sociais Frei Betto é um entusiasta da experiência do PT no poder e crítico ferrenho dos dirigentes da sigla. Em meio à crise política e ao impacto do lançamento do programa Brasil sem Miséria, Frei Betto falou ao Estado. Ele elogiou o plano social e não poupou ataques à direção petista no caso Antonio Palocci: "Já não encontro os dirigentes dando consultoria a movimentos sociais". |
(http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=44226 – Acesso 12.06.2011)
sexta-feira, 10 de junho de 2011

Pessoas:
Existem sem saber para que vieram, porque estão aqui, o que devem fazer, para onde vão!
Há aquelas que escolhem o dinheiro como base.
Outras que a família, amigos ou colegas de trabalho como base.
Outras, parece mentira, mas escolhem o sofrimento como base de sua felicidade.
Algumas escolhem ser feliz fazendo o outro feliz!
Todas têm o mesmo sentimento, mas como vimos, estão representados de diversas formas. O Amor. Às vezes escolhemos os caminhos errados, algumas vezes até sem volta e é aí que percebemos nossas falhas na escolha do caminho que num momento pensou que fosse o certo. A escolha é uma decisão! Se arrepender não é vergonha, mas muitas vezes precisamos errar na escolha para aprender. Isso é natural do ser humano. O que não é, é escolher sempre o sofrimento como o pilar de uma "felicidade". Precisamos amar quem nos ama. Quem nos quer bem. Quem mesmo que ainda não amemos. Deixemos o caminho aberto para que este sentimento construa sua morada. Até porque é mais fácil amar quem nos ama do que fazer alguém que amamos nos amar!
Temos que tomar decisões, não só no amor, mas também no trabalho.
Nem sempre é legal ter que se arrepender, então porque não refletimos melhor para tomar a decisão. A felicidade têm que está dentro de nós. Não precisamos nos escorar em algo para descobri-la. Beijos para todos!!!
Magnum Castro