quarta-feira, 30 de novembro de 2011


Estão roubando nosso estado e município; dizem o prefeito, a vice e os vereadores governistas macaenses!
*Almir da Silva Lima
Isso está numa faixa em defesa dos royalties do petróleo utilizada unificadamente pelo prefeito Riverton Mussi (PMDB), a vice Marilena Garcia (PT) e os 11 vereadores governistas macaenses. O fato é que parodiando o ex-presidente Lula “nunca antes na História” fluminense e macaense se viu “denúncia” mais legítima do que esta levada ao público por tais nobres e digníssimos representantes do povo. Seja em relação ao desgovernador fluminense Sérgio Cabral Filho (PMDB) seja em relação aos seus citados pares governistas no Poder Executivo e no Legislativo de Macaé. Haja vista, a fama de “impoluto” do desgovernador, desde a época de deputado estadual, assim como do alcaide, da vice e dos edis governistas macaenses.
Sobre a “legitimidade” e a “coerência” da mencionada faixa, a opinião pública não ignora as “honradíssimas e nada milionárias” relações do desgovernador com empreiteiras. O alcaide macaense, sua vice e o presidente da Comissão de “Ética, Moral e Bons Costumes” da Câmara Municipal de Macaé são réus condenados por improbidade administrativa. Além disso, o alcaide recebe a “honraria de mérito” presidindo a Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (OMPETRO). Já os 11 edis governistas têm a presidir-lhes um “honradíssimo” colega que desde 1993 aufere uma grana preta de aluguéis (salas de um prédio com três andares mais cobertura) onde, por sinal, funcionam os gabinetes parlamentares.
Tal edil, um burguesão, direitista e prepotente teve destacada na imprensa local de sua classe social esta frase “Temos que defender as nossas riquezas (sic) geradas pelo petróleo”. Já o edil que quis cassar o mandato do único colega petista coerente (oposicionista, digno) ignorando o valor capital dos royalties, disse “O lado social é o mais impactado (sic) pela movimentação do petróleo”. Por sua vez, sendo um burguês fisiológico e infiltrado no PT o único edil petista governista soltou esta perola “Somos a capital do petróleo (...). Nós temos o direito de receber esses recursos (...)”. Qualquer diretor de programa humorístico redigiria um texto dizendo o seguinte “Tá tudo dominado, fala sério”.
Em outras palavras, é evidente que a milionária questão dos royalties do petróleo tem do ponto vista dos interesses do povo trabalhador importância essencial e imprescindível. Para o povo trabalhador fluminense e especificamente de Macaé são centrais junto com o direito à indenização representada pelos milionários royalties do petróleo estas indissociáveis e preliminares questões: Uma vez que a sociedade é dividida em classes sociais, qual terá atendida como prioridade absoluta suas necessidades, anseios e reivindicações? Os milionários gastos públicos serão transparentes o suficiente para o controle do povo trabalhador? Enfim, são preliminares para a massiva participação do povo trabalhador.
Haja vista, são os próprios “representantes” do povo trabalhador nos Poderes Executivo e Legislativo que anda sentido falta do calor da massa desta classe social não representada em tais poderes públicos. Afinal, o massivo ato do dia 10 de novembro no Rio de Janeiro somente foi possível devido ao caráter chapa-branca.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

É POR AMOR

Sim, é por amor à vida que cantamos.

E, tantas vezes, choramos também.
É por amor a vida,
Que estamos lutando
E vamos andando lentamente
Para buscar a luz
E a liberdade das manhãs de sol.

É por amor a vida,
Sim, é por amor à vida...
que encaramos de frente
Essa imensa dor que se nos impõe...
É por amor a vida
Que estamos nas ruas, nas praças, nas estradas...
E gritando palavras de ordem, de uma nova ordem!

Sim, é por amor,
E por amor a vida
Que marchamos nas madrugadas de lua nova
Levando nos braços a fúria das tempestades,
pronto a resgatar a terra que nos tomaram (...)

Sim, é por amor a vida
Que profundamente doloridos
Recolhemos em nossos braços
Os que foram brutalmente feridos
E quando já não podemos
Devolver-lhes a respiração
Nós comungamos de seu sangue
E os fazemos ressuscitar
Em milhares de vidas e sorrisos!

É por amor a vida
Que escrevemos nas pedras
Os poemas da esperança rebelde
Que pichamos nos muros e nas portas
As frases corajosas de um futuro novo,
Quase dançamos nas festas de sábado,
No batuque do carnaval de um povo livre!

É por amor
Que nos abraçamos, que nos beijamos na esquina
E já não tememos andar de braços dados
seguindo a bandeira da paz
E da ternura consequente!
Sim, é por amor à vida
Que desesperadamente amamos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

POR DENTRO DO CÉREBRO

Parte da entrevista rev. PODER, ao neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, abaixo,
quando lhe foi perguntado:

O que fazer para melhorar o cérebro ?
Resposta:

Você tem de tratar do espírito.
Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício.

Se está deprimido, com a autoestima baixa , a primeira coisa que
acontece é a memória ir embora.
90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto,
desestímulo.

Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter motivação.
Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que
está fazendo
e ter a autoestima no ponto.
PODER: Cabeça tem a ver com alma?

PN: Eu acho que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte
cerebral,
você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar,
o coração está batendo, mas ele não está mais vivo.


PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas?

PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral.
Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50%
quando rompem,
não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma
sequela grave:
ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem.
Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar,
tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave,
que pode ser prevenida com um check-up.

PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha?

PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média
era um horror.
As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas.
O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor.
Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.

PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro?

PN: O exagero.
Na bebida, nas drogas, na comida.
O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra.
É muito difícil um cérebro muito bem num corpo muito maltratado, e vice-versa.


PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?

PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa,
mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral,
cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter,
colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na
célula, com partículas que
carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente.
Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.


PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer?

PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos.
As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera.
Ninguém quer a decadência da velhice.
Se você puder ir bem de saúde, de aspecto, até o dia da morte, será
uma maravilha.


PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente.
Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas?

PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades.
Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de
fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez.
Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás.
Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo
atrás, se adaptando.

PODER: Você acredita em Deus?
PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse,
aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz:
"Ele está salvo".
Aí, a família olha pra você e diz:
"Graças a Deus!".
Então, a gente acredita que não fomos apenas nós!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Mensagem


Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamentos,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança
diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.

Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa; a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!

Chico Xavier

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Das resistências afros

Das Senzalas gritaram os negros
Um Brasil que não tem respeito
Pelos povos e culturas diferentes
Brasil da mil culturas étnicas

Gritos de dores e resistência
De um Brasil tribal Africano
Embalados pelos tambores e atabaques
Nas danças lutas de uma cultura escravizada

Das senzalas salas de torturas
Uma fé alicerçada nas tradições ancestrais
Resistindo a dor e ao trabalho escravo
Em comunhão a resistência de vários povos

Dos gritos de liberdades das senzalas
A fuga da resistência para as matas
Em quilombos de irmandades negras
Uma dança de louvor aos Deus protetor

Oxalá viver a libertação dos senhores coloniais
Grito de LIBERDADE de um povo diversificado
Com danças, lutas e louvação pelejar pela vida
Seguindo os mandamentos do Criador

Um grito ecoando pela historia
Zumbi mártir de nossa resistência
Das periferias de nossas casas-grandes
Ainda cantamos a Libertação

Vivo Zumbi Viva
Viva nossos negros Brasileiros
Viva a resistência da luta negra
Viva a irmandade Humanidade

Rodrigo Szymanski
20/11/11 Dia da Consciência negra